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18 anos, amo ler, ouvir música e desenhos. Gosto de escrever e desenhar também, se bem que não faço nenhum dos dois direito. Vivo distraída, ou tentando me distrair. Um pouco aqui mas sempre lá. Constantemente em modo Off para o mundo.
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domingo, 29 de dezembro de 2013

Princesa Mecânica é o ultimo do livro da trilogia Peças Infernais da autora Cassandra Clare.
Bom, provavelmente vocês sabem, mas por via das dúvidas Peças Infernais é um prelúdio da saga. Instrumentos Mortais.

Esse último livro, meu deus...

Vai aqui uma sinopse roubada do skoob:
  
Continuação de Príncipe mecânico, “Princesa Mecânica” é ambientado no universo dos Caçadores de sombras, também explorado na série Os Instrumentos mortais, que chega agora ao cinema. Neste volume, o mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo.

Nesse livro, sofremos, rimos, e nos emocionamos com cada maldito personagem. Por que malditos? Por que eles me tocaram tanto que já estou sentindo saudades desses malditos! 

Mal sei por onde começar, mas estava derretendo por dentro e tinha que fazer essa resenha.

Mas vamos lá. De cara, a Cassandra me surpreendeu, e sim to chamando ela pelo nome por que ela me fez chorar mais do que em qualquer livro que já li e eu me concedo essa intimidade. Ela me surpreendeu muito mesmo, dês do primeiro livro que li dela, que foi Cidade dos Ossos (parecem anos dês de que comecei ler aquele livro na maior inocência) antes a escrita dela era mais bruta, as descrições não eram bem embasadas, e agora, não sei se foi por motivos temporais, que sua obra se tornou até mesmo poética. Não encontrei mais defeitos como tinha encontrado nos outros livros da autora, tudo fluiu perfeitamente. Como ela narra em terceira pessoa sob diferentes pontos de vistas, de personagens que estão em situações completamente diferentes de outros, muitas das vezes nos seus últimos livros lançados de Instrumentos Mortais me encontrei querendo pular aquele ponto de vista menos interessante para ir para o que ela tinha "interrompido".

E isso magicamente não aconteceu em momento algum em Princesa Mecânica, e não lembro de ter ocorrido o mesmo em outro da trilogia. Esse livro eu poderia afirmar, na minha humilde opinião, que foi perfeito. As transições não deixaram a desejar, cada uma mais interessante que a outra, as descrições limpas, objetivas e suaves. As falas dos personagens, cada qual com uma personalidade ímpar há outros personagens. As citações, cenas de ação... O próprio raciocínio e planejamento da autora, extremamente brilhante.

Mais que tudo isso, o que essa história te faz sentir. Não deixa de ser, apesar de tudo, uma história lindíssima. Você prende o ar quando eles o prendem, e sente sua dor quando o coração deles se retrai. É uma coisa muito louca. Nem lembro quantas vezes reprimi ruídos de frustração e felicidade.

Sou uma pessoa que lê em PDF, pelo principal motivo de poder comentar, marcar página, linhas e fazer a sujeira que eu quiser que eu não faria nem por um decreto nos livros. E muitas, incontáveis vezes tinhas frases lindas, poéticas, engraçadas e cenas fantásticas que eu simplesmente não conseguia deixar de marca-las. Chegando perto do fim do livro, tinha tantas frases perfeitas que eu apenas deixava uma nota de comentário do tipo: "Marcado os próximos três parágrafos". É, nesse nível.

Enfim.

Pra concluir essa resenha, antes que eu passe horas a fio aqui escrevendo sobre. É uma história muito completa, e bem pensada, a comédia é uma das melhores partes inesperadamente deliciosas da leitura (até quando você estiver prestes a chorar, vai acabar rindo em alguma parte ou outra). Os personagens certamente te encantarão (principalmente se ler Instrumentos Mortais), e o final, o epílogo, é uma coisa inexplicável (bem, até daria pra explicar um pouco, mas ficaria muito longo, com muitas declarações e com spoiler).

Espero que não tenham odiado.. Não costumo fazer resenhas, mas é isso aí.

MAYBE SPOILER ALERT
"De cada lado, havia dois enormes autômatos. Pouco esforço fora empregado em fazê-los parecer humanos. Eram quase triangulares, com braços espessos se projetando de cada lado do corpo e cada braço culminando em uma lâmina afiada. Eram um tanto assustadores, mas Tessa não podia deixar de sentir que, se Will estivesse ali, comentaria que pareciam nabos, e talvez fizesse uma música sobre isso."

Ps: Will e sua tatuagem do Dragão de Gales...

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